A construção do caminho levou-me à realização de um projeto que reflete o tema da viagem e da paisagem. A forma desta travessia, potência o pensamento e transpõe de um estado para outro a incompletude de uma primeira abordagem. Ao refletir sobre o espaço e as novas formas de o olhar, permito-me dar-lhe um novo significado.
O tempo para fazer nascer.
É do amor pela natureza que produzimos, quando unificamos os elementos dispersos do mundo sensível, na expectativa de os elevar a um nível superior de realidade.
Coloco o corpo num campo aberto a experiências, num equilíbrio que condensa o significado, a contemplação e a frescura das sensações fugazes.
As ações concretas levam-me a ultrapassar a paisagem, uma vez que nela estão contidos os obstáculos e a travessia num espaço plural.
A prática do desenho encontra-se entre o egoísmo e o altruísmo, variando nos meios, nas formas, marcas, mas também nos acontecimentos e poderão demostrar que a história e o trabalho são feitos de mudanças e imprevistos.
Entre mitos e lendas.
O canto das Sereias, desenhos a tinta da china sobre papel, 2021
A construção do caminho levou-me à realização de um projeto de continuidade sobre os temas da viagem e da paisagem. Ao refletir sobre o espaço e as novas formas de o olhar, permito-me dar-lhe um novo significado.
Nos últimos anos a construção do caminho levou-me à realização de um projeto de continuidade que ligou a viagem, as suas nuances particulares e a paisagem. Ao refletir o espaço e as novas formas de o olhar permitiu-me criar um contexto e um novo significado. A natureza tem feito parte da minha reflexão. Penso nas […]
comemoração dos 165 anos do nascimento de Raul Brandão.
curadoria de: Fuga pela Escada
ilustração da obra: “Os Pescadores”.
Março de 2021